Publicado por: mateusfa | 8 abril, 2008

À web o que é da web

É comum vermos, nos tempos atuais, websites de jornais e revistas utilizando o recurso de Flip. É algo bem interessante de se analisar. A tentativa de se passar um jornal impresso para a tela do computador é válida. Porém, pode ser utilizada de maneira incorreta, gerando grande perda de informações por parte do usuário.

Algumas vezes parece que o extremo conservadorismo de veículos de comunicação não deixa que se quebre a imagem original de um jornal ou revista. Eles querem que você veja o jornal como ele é, não podendo destoar da forma como é vendido nas bancas.

Marshall McLuhan é precursor da teoria que explica que o meio faz a mensagem. Dizia ele que a televisão passa a mensagem da televisão, o jornal passa a do jornal e, utilizando o Flip, a web passa a mensagem do jornal. É como se fosse um desvio de funções, uma regressão.

A WEB evolui em passos largos, deixando o conservadorismo para trás. As possibilidades de interação do usuário se multiplicam a cada segundo que passa. E essa é a falha do Flip. Não há boa interação. Não há links, nem áudio e nem vídeo. É estático. Passa longe dos recursos proporcionados pela rede. Alguns dos websites em que encontramos o Flip, o utilizam como a única forma de navegação. O que acaba por constituir um site inteiramente feito de imagens, onde não se pode sequer copiar uma passagem do texto.

Por outro lado, alguns o utilizam de forma correta, disponibilizando-o como opção para que o usuário possa visualizar o jornal ou revista como realmente está nas ruas. É a proposta da internet, disponibilizar variadas opções para a recepção de informação.

Utilizando o formato html, padrão de web, o jornal pode remeter o leitor a maiores informações e interação com o texto, pode fazer uma busca ou mesmo ver mais fotos e até vídeos que ilustrem o assunto requerido. Deixemos então o jornal impresso para o papel e a interação para a web.


Deixe um comentário

Categorias